A espécie de orquídea phalaenopsis é originária da Ásia, sendo encontrada na China, em algumas regiões da Austrália, Bornéo, Filipinas, Indonésia e Sumatra. As florestas dessas regiões da Ásia são fechadas, portanto essa espécie de orquídea está acostumada a sombra e umidade. Na natureza este tipo de orquídea vive em altitudes baixas, ficando na base das árvores próximas a rios ou podem crescer sobre pedras cobertas com musgo.
A classificação científica do crescimento da phalaenopsis é monopodia meristema apical, ou seja, a planta cresce a partir de um ponto somente em uma ponta, na qual são renovadas as folhas com crescimento sempre para cima em busca de luz do sol. Normalmente, a phalaenopsis é resistente, já que quando há algum problema em sua base, ela produz brotos em suas laterais iniciando um novo ciclo de crescimento.
Por ser tão versátil e resistente, ao longo dos anos de cultivo a phalaenopsis se tornou a mais comum das orquídeas no mercado brasileiro. Por conta de sua beleza, além dos tipos encontrados na natureza, a indústria passou a produzir uma série de híbridos gerados a partir de suas sementes e cultivados no caule, criando novas cores, formatos e fragrâncias.
Dentre essas criações, há dois tipos mais comuns de phalaenopsis. O tipo padrão que pode alcançar até um metro de altura e o tipo miniatura que chega até 30 centímetros. Independente do tamanho escolhido, as características desta planta são as mesmas, assim como os cuidados necessários para que ela cresça saudável com as tão admiradas flores.
Entre os cuidados específicos, a iluminação branda é um deles. Uma dica para verificar se a quantidade de luz está correta, é tocar as folhas da planta: caso estas estejam mais quentes que a temperatura da mão, é hora de colocar a orquídea em um local com menos luz. A ventilação pode prevenir possíveis queimaduras na planta, pois ajuda a manter a temperatura amena. Além disso, uma boa ventilação contribui para que fungos e bactérias prejudiciais não se proliferem.
O procedimento de regar também é extremamente importante. A água deve ser filtrada de qualidade, em temperatura ambiente e a frequência deve ser controlada de acordo com a estação do ano. No verão, recomenda-se regar a phalaenopsis a cada três a cinco dias, dependendo do calor e da umidade relativa do ar. Já no inverno, regar uma vez por semana é suficiente para manter a planta úmida sem exagero. Pratinhos que reservam água, não são recomendados para orquídeas em geral, pois as raízes desta planta apodrecem com muita facilidade.
Caso opte por utilizar o pratinho em uma planta que esteja seca devido à baixa umidade do ar, coloque pedriscos no pratinho, evitando sempre o contato direto da raiz com a água. Os botões e flores da orquídea não devem ser molhados, pois podem perder sua forma. O ideal para uma planta saudável é regar as folhas até a raiz sem formar poças. Qualquer acúmulo de água pode prejudicar o desenvolvimento de uma planta, apodrecendo as folhas novas.